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Os parasitas humanos, história de um psicoPata

18.01.12
Coluna de CLÓVIS BARBOSA - Os parasitas humanos


Não resta a menor dúvida que o número de psicopatas que não matam é muito superior aos que praticam crimes violentos. Mas saibam que os que não matam não são inofensivos. Os exemplos são inúmeros e agem das formas mais variadas. F é um homem de prestígio, charmoso, atraente e faz sucesso com as mulheres. Tem, contudo, uma tendência para o logro. Conheceu e namorou duas mulheres, colegas de profissão. Na primeira, após ganhar confiança e fazê-la apaixonada, começou a lamentar que o seu maior desejo era conhecer as ilhas gregas, porém, não tinha condições financeiras, já que o seu dinheiro era praticamente destinado para prover a criação e educação dos seus sobrinhos órfãos no interior do Estado. Ela fez-lhe uma surpresa e apareceu com duas passagens e estadia de 15 dias pelas paradisíacas praias da Grécia ao seu lado. Após o retornar depois de uma lua-de-mel cheia de amor, antes mesmo de desembarcar no seu destino, ele rompeu o relacionamento alegando que descobriu que nada sentia por ela. No segundo caso, a vítima foi outra colega de profissão que, após enamorar-se dele, pegou todas as suas economias e investiu num palacete a beira mar que ele registrou em seu nome. Após a construção, ele não mais a procurou e evitou qualquer tipo de envolvimento emocional. C estava separada há um ano e conheceu numa festa F, que se dizia ser advogado. Tinha um sorriso contagiante, amável e à proporção que ela o conhecia apaixonava-se cada vez mais. Os amigos dela sempre a parabenizava pelo homem que estava ao seu lado, aquele que toda mulher sonha. Fazia todos os seus caprichos e nunca alterava a sua voz. Depois da confiança conquistada e da paixão aguda dela, ele quis trocar de carro e convenceu a namorada a emprestar-lhe o dinheiro, toda sua economia, pois ele estava prestes a receber honorários de um grande cliente. Ela tirou toda a sua poupança e emprestou a ele, que depois disso, desapareceu, nunca mais dando sinal de vida. Descobriu depois que ele nunca foi advogado e que nunca trabalhou e vivia de trambiques.

Há o tipo também que vai lhe pedir emprego e diz logo: “estou desempregado, preciso trabalhar, não interessa quanto vou ganhar, pode ser o mínimo”. Nos primeiros três meses ele sente gratidão por você, mas a partir daí começa a questionar o salário que ganha e passa a culpá-lo pela sua situação. Passa a ser o seu inimigo e por onde passa só tem palavras ofensivas ao seu benfeitor. Tem também aquele que se aproxima de você e lhe conquista com a sua inteligência. Depois que ele atinge o seu objetivo, desaparece completamente. E se você negar um seu pedido, se prepare porque você vai ser achacado de todas as ofensas morais existentes.

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